quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Lançamento: Sant'Anna da Feira, Terra de Lucas

Mensagem enviada por: lucasdafeirahq@gmail.com


Lucas da Feira em Quadrinhos retornará em livro de mais de 120 páginas em 2012!!



Na segunda-feira passada, dia 17 de outubro, a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) divulgou o resultado da megasseleção de projetos para serem financiados pelo Fundo de Cultura. Dos 838 projetos inscritos, 609 foram habilitados e, finalmente, 216 aprovados.

Desses aprovados, 2 projetos são de edição e lançamento de quadrinhos baianos: a HQ "Sant'Anna da Feira, Terra de Lucas", de autoria de Marcos Franco, Marcelo Limae Helcio Rogério; e o "Livro de Encantamento da Maré de Vazante", do quadrinhista Antônio Cedraz. Juntamente com o projeto "O Quarto ao Lado", de Marcelo Lima e André Leal, a Bahia lançará 3 novos livros de quadrinhos em 2012.

Veja lista completa em: http://www.cultura.ba.gov.br/wp-content/uploads/2011/10/Lista-de-projetos-selecionados_Demanda-Espont%C3%A2nea_-tabela-1.doc-1.pdf

Em produção: O Quarto ao Lado

Mensagem enviada por: lucasdafeirahq@gmail.com


Está em produção a HQ "O Quarto ao Lado", da dupla Marcelo Lima e André Leal. O trabalho trará três histórias sobre adolescentes e jovens adultos vivendo etapas decisivas de formação e questionamentos de suas vidas sexuais. Os autores querem trazer à tona os dramas vividos nos dias de hoje, onde a diversidade sexual é alardeada com campanhas de respeito às diferenças, mas que não dão conta do dilema da diversidade de si próprio vivido por cada pessoa. A HQ trabalhará com personagens de diferentes vivências sexuais se defrontando com intensas mudanças e novidades em suas práticas e relacionamentos e como suas vidas se configuram a partir de então.

Uma das intenções dos autores não é defender nenhum "estilo de vida" ou "identidade sexual", mas sim problematizar as relações que se formam no atual contexto social de igualdade e diferença, com especial preocupação em inserir o "H" dentro do termo LGBT, pois acreditam que as conquistas dos movimentos sociais no campo da sexualidade só são alcançadas com problematização de todas as identidades sexuais.

Em fase de finalização do roteiro, "O Quarto ao Lado" deve sair no primeiro semestre de 2012 e também é financiado pelo Fundo de Cultura, através do Edital de Cultura LGBT.

Lançamento: Livro de Encantamento da Maré de Vazante

Mensagem enviada por: lucasdafeirahq@gmail.com



Os protagonistas da História em Quadrinhos "O livro de encantamento da maré de vazante" fazem parte da Turma do Xaxado, criação do baiano Antonio Cedraz. O livro apresenta uma série de aventuras, envolvendo o leitor em momentos mágicos que permite uma viagem pelo encantado mundo da Turma do Xaxado, com histórias de fantasia que trabalham elementos regionais do povo nordestino evidenciando a riqueza do sertão brasileiro, que retrata seus mitos em contraste com a dura realidade do semi-árido, apresentando também os aspectos culturais como a literatura de cordel, que o leitor poderá perceber nas rimas do livro de encantamentos. É uma obra que convoca uma reflexão sobre a cidadania, cultura e folclore, ao mesmo tempo em que entretém e diverte.

A Turma do Xaxado é uma turminha heterogênea como o povo brasileiro: o esperto Xaxado é neto de um famoso cangaceiro que vivia no bando de Lampião; o preguiçoso Zé Pequeno adora ficar deitado na rede, vendo a vida passar; a estudiosa Marieta é a radical defensora da língua portuguesa; o egoísta Arturzinho é filho de um rico fazendeiro e faz questão de deixar bem claro que nasceu “em berço esplêndido”; o sonhador Capiba é um aspirante a cantador nordestino, e a consciente Marinês é a protetora e amiga número um da natureza. Eles vivem em uma pequena cidade do interior, mas suas aventuras não se limitam a este espaço. Volta e meia estão na cidade grande ou em espaços imaginários, convivendo com muitos dos seres fantásticos que povoam a cultura brasileira – como o Saci, a Mula-sem-cabeça e o Caipora – ou em aventuras com livros encantados, anjos, monstros e muita ação.

Passeando pela cultura brasileira, as historinhas da Turma do Xaxado falam das coisas da nossa terra, nossos encantos e problemas, mas sem perder de vista a universalidade da experiência humana. Suas histórias são para crianças, mas também encantam adolescentes e adultos, pois não abrem mão de um olhar crítico sobre a realidade do Brasil. Sendo assim, é material privilegiado para uso na educação cidadã nas escolas e dentro dos núcleos familiares.

O álbum será composto de 48 páginas de miolo com histórias coloridas em tamanho 20.0 x 27,5 cm e deve sair no primeiro semestre de 2012.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Turminha do Lipe ilustra Cartilha de Hinos

Adaptado de mensagem enviada por: lordeloboestudio@gmail.com



A QUIP contratou o Lorde Lobo Estúdio para elaborar uma cartilha de hinos, distribuida para os alunos de uma escola municipal do Rio Grande - RS.

Se quiserem saber mais a respeito, os convido a clicarem neste link: http://migre.me/5Z7Jy e, se quiserem, podem deixar seus comentários.

--
Lorde Lobo
Arte educador, Jornalista ilustrador e Quadrinhista
Delegado Regional do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS - Delegacia Rio Grande

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

k-ótica

k-ótica é o encarte eletrônico da revista Catorze que junta alguns trabalhos de ficção produzidos por uma nova geração de quadrinistas do Rio Grande do Norte. A cada número os editores buscam evoluir seu material com uma boa dosagem de experimentalismo e contemporaneidade. Em 2011 chegaram a comemorar o lançamento de uma edição impressa.

Confira a k-ótica em: http://revistacatorze.com.br/2011/k-otica-11

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Família Falcote



Super Falcote e Super Mei são Jerri Costa e Taise Teixeira! Eles formam um casal de cartunistas que tem como principal objetivo incentivar a leitura de quadrinhos através de projetos ligados a educação.

As histórias são muito legais, e giram em torno de ocorrências hilárias na vida cotidiana dessa família de super-heróis (ou seriam anti-heróis?!).

A revista da Família Falcote já está no número 14, mas você pode ler as edições anteriores pela internet. Abaixo o link para os quadrinhos digitais da divertida revista da Família Falcote:

http://www.paper4web.com.br/www/Search.aspx?type=2&keyword=Fam%edlia%20Falcote

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Mini Animação da Turma do Gabi

Dia 28 de Outubro é o Dia Internacional da Animação e em homenagem a esse dia o Cartunista Moacir Torres criou uma mini animação da Turma do Gabi. Veja o link da animação:



Veja também outras animações da turminha no canal: http://www.youtube.com/emtbrasil

domingo, 16 de outubro de 2011

SOBRE LEI DOS QUADRINHOS NACIONAIS

Abaixo revelo carta enviada para Patricia Rubin (patricia.rubin@camara.gov.br), em 16 de outubro de 2011, atendendo ao convite para o debate exposto em: http://aqcsp.blogspot.com/2011/07/vamos-discutir-lei-dos-20-de-quadrinho.html

No texto abaixo faço críticas ao atual projeto, aos seus predecessores, e exponho meu ponto de vista sobre a questão.

Espero poder alimentar o debate,
Gabriel Rocha

.........................................


Muito se discute sobre uma Lei dos Quadrinhos no Brasil, mas este não é um assunto atual e teve seu ponto mais relevante com a publicação do Decreto nº 52.497, em 23 de setembro de 1963, que disciplinava a publicação de historias em quadrinhos entre outras providências. Não constando revogação expressa, o decreto deveria estar em vigor, recepcionado como lei ordinária, exceto naquilo em que for perceptivelmente inconstitucional.

Muitos se lamentam do decreto não estar sendo cumprido e outros clamam por uma nova lei que crie vantagens para publicação de historias em quadrinhos nacionais. Dito isto, gostaria de compartilhar uma visão crítica sobre a lei 1963 e dos projetos de lei que lhe copiam a essência.

No Decreto nº 52.497/63, observamos primeiro que o artigo 4º, em seu parágrafo 2º, determina que o Ministro da Educação e Cultura deveria criar as instruções para o funcionamento de uma Comissão encarregada de elaborar um Código Profissional a ser observado por artistas e autores de histórias em quadrinhos no Brasil. Em seu artigo 3º o decreto afirma que as histórias em quadrinhos, nacionais e estrangeiras não poderão conter narrativas de caráter obsceno nem encerrar abusos no exercício da liberdade de imprensa. Estes dois artigos parecem possuir um caráter de censura governamental, o que não deveria ser considerado vigente à luz da Constituição Federal de 1988 frente às suas liberdades democráticas: o artigo 5º da Lei Fundamental, que garante a inviolabilidade do direito à liberdade, em seu inciso IX define que é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; e depois, no parágrafo 2º do artigo 220, informa também que é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística. Ou seja, os parágrafos 3º e 4º do Decreto nº 52.497/63 não devem ser considerados recepcionados ou vigentes sob pretexto algum no que tangem as limitações que vinculem os criadores de histórias em quadrinhos.

De qualquer forma um grupo de editores de revistas em quadrinhos envolvendo: Editora Gráfica, O Cruzeiro, Editora Brasil América (EBAL), Rio Gráfica e Editora (RGE) e Editora Abril; decidiu levar a cabo sua própria auto-regulamentação em 1961, antecedendo-se em dois anos ao texto do Decreto. Trata-se do Código de Ética dos Quadrinhos Brasileiros, com suas 18 regras. Seu cumprimento não é obrigatório, mas sinaliza que a auto-regulamentação do meio dispensa os elementos coercitivos estatais em caráter de censura já visivelmente excessivos na lei de 1963.

Os artigo 1º do Decreto nº 52.497/63 também estabelece um sistema de proteção do mercado, através do estabelecimento de cotas para publicação por parte das empresas que editam histórias em quadrinhos no Brasil. Deixando de lado a discussão sobre a verdadeira natureza do sistema de cotas como meio de exclusão, pois onde se incluem alguns por meio de cotas excluem-se outros que perdem o acesso anteriormente garantido, pode-se entender que diante do fundamento básico da livre iniciativa e do princípio geral da atividade econômica que preza a livre concorrência, tal interferência governamental na forma do Decreto nº 52.497/63 é no mínimo discutível. Sendo discutível, certamente será discutido judicialmente caso venha-se a impor tal regime de cotas para as empresas que editam histórias em quadrinhos no Brasil. O texto do decreto não nos põe diante de uma solução, mas sim de um novo problema, pois as empresas e os autores estariam assumindo posições antagônicas e não de cooperação mútua.

Há de se concordar que operar sob a restrição de 60% do número total de revistas publicadas do conjunto de edições do gênero impõe uma limitação exagerada aos quadrinhos que vem de fora. Os próprios textos dos projetos de lei mais recentes falam de percentuais de 20% como sendo o "suficiente para romper a hegemonia estrangeira". A restrição exagerada talvez crie um constrangimento econômico e administrativo donde se revele mais interessante para algumas dessas empresas a abdicação da publicação de quadrinhos no Brasil. É isso que estamos buscando? Não são incomuns os casos de editoras que abandonaram suas linhas editoriais de publicação de quadrinhos no Brasil, ainda que sem tais restrições, então o que imaginar sob a ação do antigo Decreto? Portanto, não percebo a mentalidade por trás da criação da lei de cotas de publicação de quadrinhos no Brasil como algo benéfico ao mercado, e sim como grande equívoco a ser evitado.

Infelizmente a mentalidade de proteção de mercado por meio de cotas vem se repetindo. Tanto o texto do Projeto de Lei nº 6581/2006, já devidamente arquivado desde 2007, quanto sua mais nova encarnação na forma do Projeto de Lei nº 6060/2009, que certamente caminha para a mesma direção, defendem que as editoras deverão publicar um percentual mínimo de 20 por cento de histórias em quadrinhos de origem nacional, e que as distribuidoras ficam igualmente obrigadas. Mas o problema é que não há dados concretos, ou resultados de pesquisas, que informem as tiragens e os percentuais atualmente publicados por essas mesmas editoras. Talvez a lei atinja apenas os pequenos editores removendo-os do caminho das grandes empresas. Como saber? Ocorre que nas justificativas dos projetos estão ausentes quaisquer dados que informem que tais percentuais já não estejam sendo atendidos tanto pelas pequenas quanto pelas grandes editoras. Sem informações e dados concretos qualquer opinião não passa de mera suposição, especulação e até mesmo presunção.

O que diz a justificativa do Projeto de Lei nº 6060/2009? Vejamos: “...sugerimos que sejam incentivadas as empresas que comprovem a publicação de, pelo, 20 % de material nacional. O percentual estabelecido é suficiente para romper a hegemonia estrangeira, mas sem impor uma limitação exagerada aos quadrinhos que vem de fora...” – donde presume-se que o projeto de lei desconhece de tais informações, pois elas não estão ali presentes. Vai arbitrando percentuais sem demonstrar que os mesmo serão efetivos na mudança do paradigma atual. Querem que as pessoas apoiem este tiro no escuro? É preciso mais do que meras fantasias legislativas para se atingir um bom resultado para aqueles que buscam se beneficiar de uma lei dos quadrinhos.

Os projetos de lei também não prevêem prazos para suas regulamentações, nem exatamente quem será responsável por tais regulamentações. Tampouco definem penalidades para o não cumprimento de seus preceitos, ou quem ficará responsável por sua fiscalização. Também não estabelecem a criação de um órgão que cuide do assunto, não definem de onde sairão recursos para financiar o aparato estatal envolvido com a regulamentação e fiscalização da lei. Ou seja, parecem tão inócuas quanto a inútil normatização de 1963.

Vejamos alguns exemplos de como é vago o texto do Projeto de Lei nº 6581/2006, deixando margem para muitas dúvidas a respeito de sua implementação e fiscalização:

“Art. 5º O Poder Público, por meio do órgão competente, implementará medidas de apoio e incentivo à produção de histórias em quadrinhos nacionais...” – Qual órgão competente seria esse? Já existe ou teria que ser criado? De onde sairá recursos para o cumprimento de suas obrigações? Que medidas de apoio serão essas? Quem definirá quais serão as medidas de apoio a serem implementadas? O texto deixa mais dúvidas do que soluções.

“Art. 3º As empresas distribuidoras deverão ter um percentual mínimo de 20 por cento de obras brasileiras em quadrinhos entre seus títulos do gênero, obrigando-se a lançá-los comercialmente.” – 20 por cento do total de obras brasileiras distribuídas pela empresa distribuidora ou 20 por cento do total de obras brasileiras de cada editora envolvida com o gênero dos quadrinhos? Quem vai fiscalizar o cumprimento deste percentual? Quem regulamentará a fiscalização? Como será o procedimento de fiscalização? E se a as empresas não obedecerem, o que acontece? Qual a punição?

O texto do Projeto de Lei nº 6060/2009 também prevê uma regulamentação, mas igualmente não prevê prazo para que tal regulamentação seja produzida e nem define de quem será a responsabilidade por essa regulamentação. Cabem então as mesmas dúvidas.

Acredito que não é possível mensurar a existência de benefício para os autores nacionais sem a revelação de informações corretas sobre tiragens, distribuição e vendas. Qualquer medida séria tem que ter respaldo em dados concretos. Não há espaço para adivinhações. Sem prova do contrário, o sistema de cotas pode muito bem não ser uma vantagem para o mercado como um todo.

Uma lei dos quadrinhos deveria considerar a responsabilidade por conseqüências econômicas para o mercado em que pretende atuar. A lei deveria estabelecer parâmetros claros e precisos para sua eficiente regulamentação e fiscalização. Estas são algumas das razões pelo qual não tenho me animado com estas legislações de histórias em quadrinhos. Gostaria que as pessoas refletissem mais seriamente e pesassem as conseqüências antes de debruçar todo o entusiasmo sobre tais iniciativas parlamentares. Se é para haver uma lei, então que ela seja clara e eficaz em relação as vantagens que deveria auferir.

Certo professor uma vez revelou para sua turma o que o avô lhe ensinara: “sempre que lhe oferecerem algo recuse, pois a oferta será sempre do interesse de quem oferece”. Não se deve aplaudir uma lei dos quadrinhos só porque o nome promete uma vantagem que não está muito bem explicita em seu corpo normativo. Deve-se buscar informações sobre a realidade atual do mercado de quadrinhos no Brasil, e essa informação deve ser pública, para a partir daí começar a se pensar em qual será o melhor caminho a se seguir na elaboração de um lei que realmente beneficie os autores nacionais de quadrinhos. Devemos evitar passos sobre o lodoso percurso da mântica e passar caminhar com base em dados mercadológicos reais. Antes de firmado este primeiro passo não há o que se falar em lei dos quadrinhos com base em cotas.

Talvez uma lei que obrigasse jornalistas e colunistas de quadrinhos a escrever 60% de suas matérias fazendo boa divulgação dos lançamentos de quadrinho nacional independente tenha efeito mais positivo que um sistema de cotas que garante acesso de nada para ninguém. Ou outra norma que obrigue o leitor a gostar mais do trabalho de um autor nacional, ou uma norma que aumente o número de leitores de quadrinhos no Brasil. Pena que tal conjunto normativo agrediria severamente a liberdade de imprensa, as liberdades pessoais e o bom senso!

Vamos, então, em busca do bom senso? No lugar de uma inócua lei de cotas que promove a exclusão, por que não começarmos a falar em uma lei de fomento? Deixem as editoras em paz para publicar o que acharem melhor! Parem de perseguir as empresas que publicam quadrinhos no Brasil! Incentivem o surgimento de novas publicações independentes por meio de renúncia fiscal, mas sem repetir o erro na reforma da Lei Rouanet - onde se busca agredir os direitos do autor. O melhor modelo para uma norma de quadrinhos nacionais é Lei nº 12.268/06, que instituiu o Programa de Ação Cultural, esse a cargo da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, naquilo que tange a criação e publicação de histórias em quadrinhos. Iniciado em 2008, o programa seleciona dez trabalhos a cada edição, e os autores selecionados recebem R$ 25 mil, cada um, para produzirem suas obras.

Gabriel Rocha




Links de interesse:

http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaNormas.action?numero=52497&tipo_norma=DEC&data=19630923&link=s

http://legislacao.planalto.gov.br/LEGISLA/Legislacao.nsf/viwTodos/05EBF01A9AA4E5C6032569FA00543E64?Opendocument

http://www2.camara.gov.br/legin/fed/decret/1960-1969/decreto-52497-23-setembro-1963-392527-norma-pe.html

http://www.lexml.gov.br/urn/urn:lex:br:federal:decreto:1963-09-23;52497

http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao;jsessionid=401CF544041C9F724C6412400B9AD6EC.node1?idProposicao=313140&ord=0

http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=521519

http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=450497

http://www.cultura.sp.gov.br/StaticFiles/SEC/Incentivo%20a%20Cultura/Lei_12268-06_Incentivo_Cultura.pdf

http://www.cultura.sp.gov.br/portal/site/SEC/menuitem.555627669a24dd2547378d27ca60c1a0/?vgnextoid=b787a2767b3ab110VgnVCM100000ac061c0aRCRD

http://www.uems.br/padadi/texto11.html

sábado, 15 de outubro de 2011

O caso “Black Nova”

Durante processo de falência da Marvel, em 1999, o escritor e editor Marv Wolfman apresentou, uma alegação afirmando ser o proprietário de muitos personagens da editora, incluindo "The Man Called Nova”. Ele alegou que já havia publicado anteriormente um personagem chamado "Black Nova" e que na verdade trata-se de ser o mesmo personagem.

“Black Nova” surgiu em 1967, em duas edições do fanzine "Super Adventures”. Já o Nova foi introduzido por Wolfman no gibi "The Man Called Nova” da editora Marvel, em 1976.



O Judiciário dos EUA comparou o "Black Nova" com "The Man Called Nova”, para ver se os dois personagens podiam ser suficientemente semelhantes. Se fossem semelhantes, o Wolfman seria proprietário dos direitos em disputa, mas se fossem diferentes, então o novo personagem seria propriedade da Marvel.

O tribunal estabeleceu seis fatores para encontrar semelhanças entre os super-heróis: 1- o nome; 2- os poderes; 3- o traje; 4- a história de fundo; 5- a personalidade; 6- e a missão. Os nomes e os trajes são claramente similares, no entanto, o tribunal considerou que as histórias de fundo e os poderes eram bem diferentes, e que o "Black Nova" não tinha claramente sua missão totalmente definida. Não houve análise das personalidades. Isso levou o tribunal a decidir em favor da Marvel - que "The Man Called Nova” era suficientemente diferente de "Black Nova" e devia ser considerado original e não infrator de direitos autorais.

Na opinião de Britton Payne (o autor do texto original), este resultado parece ser baseado em um desejo de resolver o caso de falência da Marvel sem a complicação criada por Wolfman, no lugar de considerar que os dois personagens realmente são substancialmente o mesmo.

Decisões anteriores (“Siegel exception”) determinam que se ocorre a criação do personagem anteriormente a qualquer relação de trabalho com a editora, então não se pode se falar em presunção de trabalho contratado (o chamado contrato “work-for-hire”). Porém, a decisão que saiu em 2000 foi favorável para a Marvel, pois a decisão do juiz diz que: "Ao analisar as semelhanças ou diferenças em personagens de histórias em quadrinhos, o leitor deve tomar conhecimento de mais do que o nome de personagens, poderes e fantasia. O leitor deve considerar a história do personagem de fundo, que inclui a história da origem do personagem e alter ego, personalidade e missão."

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Rio Comicon anuncia os 19 brasileiros presentes no evento

Fonte: press release



De 20 a 23 de outubro, o Rio de Janeiro volta a ser a capital nacional dos quadrinhos. No mesmo bat local, a Estação da Leopoldina vai sediar o Rio Comicon, organizado pela Casa 21, em parceria, pela primeira vez, com o estúdio Retina_78. O trabalho do ano passado acaba de ser reconhecido pelo Troféu HQ Mix – o mais importante evento de quadrinhos do Brasil.

O bom momento dos quadrinhos brasileiros pode ser comprovado, também, pela variedade dos estilos dos nomes nacionais que vão circular pelo evento. São autores como: Carlos Rafael, Rafael Grampá, Danilo Beyruth, Erica Awano, Carlos Ferreira, Heitor Yida, José Aguiar, Marcelo D'Salete, Mateus Acioli, Plínio Fuentes, Rafael Coutinho, Rafael Moralez e Wesley Rodrigues.

Em sua primeira edição, o Rio Comicon reuniu um público estimado em 15 mil pessoas.

Confira a programação completa do evento em: http://www.riocomicon.com.br

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Lançamento: Zoo - Jogos de Predadores



NOVOS PERSONAGENS, ORIGENS E SEGREDOS REVELADOS NO SEGUNDO VOLUME DE ZOO!

Nestablo Ramos Neto retoma o universo de Zoo em Jogos de Predadores, o segundo volume da série. Três meses depois dos eventos do álbum anterior, as coisas voltam a se complicar em Zoo.

Novos e velhos personagens se misturam numa trama de libertação e vingança, que explora também o passado, revelando origens e segredos do chimpanzé Sims e muitos outros. Mas será isso mesmo? Afinal, nada é o que parece no mundo de Zoo...

Com prefácio de Gonçalo Junior e colaborações de Eduardo Schloesser, Carlos Brandino e Glauco Guimarães, Zoo: Jogos de Predadores tem 160 páginas que contam com diversos extras e a participação especial de Zé Gatão, personagem criado por Eduardo Schloesser.

Criação de Nestablo Ramos Neto, Zoo é um universo onde os favorecidos agora são aqueles que um dia sofreram nas mãos humanas: os animais! Neste cenário, a humanidade é que é explorada, numa engenhosa crítica à forma cruel como o homem trata a vida animal. Em 2010, o primeiro álbum foi vencedor do Troféu Bigorna por "Melhor Publicação Aventura".
Edição com duas capas diferentes produzidas especialmente para colecionadores.
Confira um preview em http://hqmaniacs.uol.com.br/editora/default.asp?acao=publicacao&id_publicacao=51.

Previsão de lançamento: outubro de 2011.


Zoo - Jogos de Predadores
De Nestablo Ramos Neto
Prefácio de Gonçalo Junior
Formato 16,5 x 24 cm
160 páginas em cores
R$ 39,90
HQM Editora

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Quadrinhos Antigos



Segue algumas páginas legais com quadrinhos antigos para download.

1) Sites com HQs da era de ouro que supostamente caíram em domínio público para download.

http://digitalcomicmuseum.com/

http://goldenagecomics.co.uk/


2) É possível encontrar quadrinhos mexicanos em meio a muita tralha Marvel e DC. Sugiro conhecer: Legionarios del Espacio, La Máscara Roja, Relámpago e Fantomas!

http://comicsdelaprensa.blogspot.com/

http://n-o-v-a-r-o.blogspot.com


3) Com 16 episódios do programa de rádio do Superman. O Superman voou pela primeira vez no rádio, meses antes do Capitão Marvel fazer o mesmo nos quadrinhos.

http://xroads.virginia.edu/~ug02/superman/radio.html


4) Quadrinhos indianos, não entendo nada, mas me divirto! :)

http://indrajal-online.blogspot.com/

................................


Você também curte quadrinhos antigos, conhece alguma outra fonte de raridades, e gostaria de compartilhar? Comente logo abaixo:

Lançamento: CRÂNIO nº23

Saindo a nova Edição do CRÂNIO!!!



CRÂNIO nº23 traz duas histórias: a primeira com o retorno do Tarefa II apresentado pela primeira vez em CRÂNIO nº12. Essa Hq foi escrita por mim(Francinildo Sena) com desenhos de Luke Oliver e publicada originalmente na revista Tempestade Cerebral nº03; a segunda intitulada "Maldade" foi publicada pela primeira vez na Revista CRÂNIO nº01 da editora NHQ, com roteiro meu (Francinildo Sena) e arte de Oliver Lee.

CRÂNIO nº23
24 páginas, formato A5, impresso em fotocopiadora, preto e branco.
Preço desta edição: R$ 5,00

À venda diretamente com Francinildo Sena pelo e-mail: fscranio20@yagoo.com.br

ou através do site de vendas Bodega do Léo:
http://www.bodegadoleo.com/

sábado, 8 de outubro de 2011

O PLANO-B está de volta no 7º FIQ-BH

Postado por Vagner Francisco no P L A N O - B em 10/08/2011



Entre 9 e 13 de novembro, acontecerá o 7º FIQ-BH, Festival Internacional de Quadrinhos da capital das Minas Gerais, realizado pela Fundação Municipal de Cultura da cidade.

O FIQ-BH é realizado a cada dois anos e, desde 1999, vem arrecadando cada vez mais participantes, visitantes e fãs. E de acordo com o site, é o maior evento desse nível, na América Latina.

Pra você ter uma ideia, veja o naipe dos convidados internacionais desse ano: Bill Sienkiewicz [dispensa apresentações - de qualquer forma, Elektra Assassina acho que já diz alguma coisa], Jill Thompson [ela desenhou algumas histórias dos Invisíveis e criou uma versão 'mirim' da turma do Sandman], Matt Fraction [roteirista da atual saga da Marvel - lá nos EUA - O Próprio Medo - e também escreve a atual fase do Thor], Park Sang-sun [particularmente, eu não conheço, mas ela é coreana e se for tão bonita pessoalmente quanto é na foto, ao menos uma tentativa de diálogo será feita].

E na ala nacional, vêm Adriana Melo, Ana Koehler, Bira Dantas, Daniel Esteves, Danilo Beyruth, Érica Awano, Fernando Gonsales, Flávio Luiz, Gualberto, Eloar Guazelli, Ivan Reis, Mike Deodato, Wander Antunes e muitos outros, que você pode saber, visitando o site do FIQ.

E agora, vem a melhor notícia. O Val estará lá também. Sim, estará.

No dia 12, sábado, entre 15 e 16h, o grande artista Eric Ricardo e eu, estaremos no stand, Consultores de Relacionamento, dando nossos autógrafos ao lançamento do oneshot, VAL - CONSULTOR DE RELACIONAMENTO.

Verdade!

Em breve, eu falo mais sobre isso.

Você viu o primeiro flyer acima, certo?

É apenas o começo. Vem mais por aí.

Abraço!!

--

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Lançamento: Cabeça Oca

Lançamento do Novo Livro do Cabeça Oca, ocorre sábado, dia 8/10, às 15 horas no Salão do Livro no Shopping Flamboyant em Goiânia. Haverá um estande exclusivo do Cabeça Oca com os livros da turminha e um superlançamento.



O Volume 12 do Cabeça Oca vem com uma surpresa incrível para os fãs da turminha. O livro vem dentro de uma sacola em pvc cristal personalizada com um bonequinho articulado do Cabeça Oca.

Christie Queiroz
Site: www.cabecaoca.com
Loja: www.lojinhadocabeca.com.br
Blog: blogdocabecaoca.blogspot.com

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

HOMEM-AR

O Homem-Ar é um super-herói criado por Fabio Natal em 1976. O personagem tem poderes relacionados com as propriedades do ar. É capaz de comprimir e expandir o seu corpo, possui super-força, super-sopro e capacidade de voo. As histórias se passam no cenário de Fabópolis, uma cidade litorânea com praias maravilhosas.



HOMEM-AR N°1: O HOMEM-AR começa a combater o crime! Apresentando sua origem. Tudo roteirizado, desenhado e arte-finalizado por FÁBIO NATAL SANTANA E SILVA. http://fabionat.fortunecity.com/hqfn/


HOMEM-AR N°2: As aventuras do HOMEM-AR continuam. Tudo roteirizado, desenhado e arte-finalizado por FÁBIO NATAL SANTANA E SILVA. http://fabionat.fortunecity.com/hqfn/


HOMEM-AR N°3: O HOMEM-AR continua a combater o crime! Tudo roteirizado, desenhado e arte-finalizado por FÁBIO NATAL SANTANA E SILVA. http://fabionat.fortunecity.com/hqfn/
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...